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Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 190-190, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1290509

RESUMO

INTRODUÇÃO: Fibrilação atrial (FA) é a taquiarritmia sustentada mais frequente em idosos. Acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais complicações relacionadas à FA, com risco crescente com a idade. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é medida importante para reduzir o risco de AVC. Varfarina continua sendo muito utilizada, apesar do advento de anticoagulantes orais diretos. Há grande diferença individual na dose necessária de varfarina. A farmacogenética possui impacto no ajuste da dosagem e tem sido alternativa para sua quantificação. Quando há contraindicação para ACO ou presença de eventos embólicos na vigência de ACO efetiva, pode-se indicar oclusão do apêndice atrial esquerdo, capaz de reduzir eventos em mais de 90%. OBJETIVO: Descrever a importância do perfil farmacogenético da varfarina como suporte na decisão da terapia mais adequada para prevenção de eventos tromboembólicos em idoso frágil com FA. RELATO DE CASO: Paciente N.A.P.D, 78 anos, admitida com dispneia aos moderados esforços. Antecedente de FA, HAS e insuficiência cardíaca. CHA2 DS2 -VASc= 3 e HASBLED= 2. Iniciado ACO com varfarina. Evolui com necessidade progressiva de aumento da dose de varfarina (37,5mg/sem), labilidade de INR (TTR=43,77%) e dificuldade social para comparecer às consultas de controle, devido fratura de fêmur após queda e fragilidade. O perfil farmacogênico revelou padrão homozigoto para o gene CYP4F2, implicando em necessidade de aumento da dose de varfarina para alcance da meta. Entretanto, pela fragilidade, dificuldade de manter ACO e risco de aumento na dose, optou-se por oclusão do apêndice atrial esquerdo. DISCUSSÃO: A farmacogenética da resposta a varfarina é ferramenta importante para acompanhamento da ACO. A variação genética mostra impacto clinicamente importante na dose estável de varfarina. A associação entre CYP2C9, VKORC1 e dose de varfarina foi investigada em vários estudos e sua influência confirmada. O CYP4F2 controla a biodisponibilidade da vitamina K, cofator necessário para a coagulação. Variações no gene CYP4F2 afetam a biodisponibilidade da vitamina K e a dosagem de antagonistas da vitamina K, como varfarina, causando resistência e necessidade de maior dose de ACO. Assim a farmacogenética tem sido uma alternativa para a quantificação da dose da varfarina. CONCLUSÃO: Este relato enfatiza a importância do perfil farmacogenético da varfarina na decisão terapêutica para prevenção de eventos tromboembólicos em idosos, corroborando para a escolha da terapêutica mais adequada para esta população.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Farmacogenética , Fibrilação Atrial , Tromboembolia , Varfarina
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